Bybit restaura saques após ataque de $1,5 bilhões no início de 2025.

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O CEO da Bybit, Ben Zhou, anunciou que a exchange de criptomoedas processou todos os saques pendentes e que seu sistema está "totalmente de volta ao ritmo normal", após uma grande violação de segurança.

O incidente, considerado o maior hack da história das criptomoedas, envolveu o roubo de aproximadamente US$ 1,5 bilhão em tokens relacionados a Ethereum (CRYPTO:ETH).

Zhou assegurou aos usuários que agora podem sacar sem limites ou atrasos e pediu desculpas pela interrupção.

O hack ocorreu durante uma transferência rotineira de uma carteira fria para uma carteira quente, quando um ataque sofisticado manipulou a interface de assinatura e a lógica do contrato inteligente.

Isso permitiu ao hacker ganhar o controle da carteira fria e mover os ativos para um endereço não identificado.

Após a violação, a Bybit experimentou um aumento nos pedidos de saque, com mais de 4.000 transações pendentes em um ponto.

Empresas de análise de blockchain, incluindo Elliptic e Arkham Intelligence, rastrearam o movimento das criptomoedas roubadas à medida que eram transferidas para diferentes contas e rapidamente convertidas em dinheiro.

A Elliptic observou que a violação supera roubos de criptomoedas anteriores, incluindo o hack de $611 milhões da Poly Network em 2021.

Pesquisadores suspeitam que o Grupo Lazarus, uma organização de hackers patrocinada pelo estado norte-coreano, possa ser responsável pelo ataque.

Apesar da perda significativa, Zhou afirmou que a Bybit continua solvente, com mais de $20 bilhões em ativos sob gestão.

A empresa disse que usaria um empréstimo ponte, se necessário, para garantir a disponibilidade de fundos dos usuários.

Outras exchanges de criptomoedas, incluindo Bitget e Crypto.com, ofereceram apoio à Bybit.

A Bitget transferiu 40.000 Ether, no valor de cerca de $105 milhões, para apoiar a exchange, e colocou em lista negra as carteiras do hacker para bloquear transações ilícitas.