O CEO da Mantra, John Mullin, detalhou planos para apoiar a recuperação do token OM (CRYPTO:OM) após seu acentuado declínio, chamando o esforço de “principal preocupação” da plataforma.
Falando durante um AMA em 14 de abril, Mullin disse que medidas potenciais, como recompra e queima de tokens, estão sendo consideradas, embora ainda estejam em desenvolvimento inicial.
Mullin negou as alegações de venda interna e contestou as afirmações de que a Mantra controla 90% do suprimento de tokens.
Ele apontou para um relatório de transparência divulgado no início de abril, que incluiu divulgações de carteira e enfatizou que os tokens OM baseados em Ethereum-(CRYPTO:ETH) estão em circulação desde 2020 e são de oferta limitada.
Mullin também tratou de uma recente transferência de 38 milhões de tokens OM para a Binance, esclarecendo que a transação foi o resultado de um programa de staking concluído e não indicativo de atividade de venda.
Ele atribuiu o colapso do token em parte à liquidação de posições colateralizadas nas exchanges, o que desencadeou uma pressão de venda em cascata.
De acordo com Mullin, tokens OM usados como colateral foram liquidados, aumentando o impacto no mercado.
O Fundo do Ecossistema Mantra (MEF) de $109 milhões, lançado em 7 de abril com apoio de investidores, incluindo Laser Digital e Shorooq Partners, continua sendo uma peça central da estratégia de recuperação.
Mullin enfatizou que o fundo inclui compromissos em fiat e tokens e é destinado a apoiar o crescimento a longo prazo do ecossistema Mantra.
Apesar da recente volatilidade, Mullin disse que a equipe está focada em reconstruir a confiança e estabilizar a plataforma.
“Não estamos fugindo de nada,” ele afirmou, descrevendo a situação atual como “muito infeliz”, mas solucionável através de esforços coordenados com as partes interessadas.
No momento da reportagem, o preço do MANTRA (OM) era de $0,6102.